domingo, 7 de março de 2010

Assaut!

Aviso: textos graaandes estão aí na frente.

Olá para todos!

Duas notícias:
Primeira: estou namorando! De novo. ¬.¬ Não foi o lugar mais romântico do ‘bundo’, mas eu a conheci no dentista. Sim, caros amigos e amigas! No dentista! Digo que A conheci e não NOS conhecemos porque ela já me conhecia! Isso porque todos os dias, na hora de ir almoçar ou no fim do dia eu passo na frente da casa dela. Só que eu passo de moto ou bicicleta e não percebia que todos os dias alguém me observava. E uma vizinha dela é minha amiga. Daí passei o meu telefone pra ela, e ela pra amiga... Pouco depois estávamos conversando por telefone, e naquela semana mesmo começamos a namorar.

Simples assim. Sim, foi bem rápido. E ela faz aniversario justamente um mês depois do meu. Exatamente no mesmo dia de uma pessoa que eu conheci em dezembro de 2008 em Londrina. Beijoteligoqualquerdiadesses!

A segunda noticia é essa (e a que realmente vai interessar a maior parte dos leitores daqui): fui assaltado.
Quando completamos uma semana de namoro, acabei indo buscar ela no colégio onde ela faz um curso à noite. E naquele dia meu irmão foi de biz pra faculdade, e eu tinha ido esfriar a cabeça na avenida por causa de umas coisas de PJ que acabaram não dando certo (JEFAC) de acontecer. Daí encontrei essa amiga que eu e a namorada tínhamos em comum, e ela disse que a namorada estava esperando o ônibus pra ir pra casa. Então desci ao colégio, e ela resolveu descer comigo a pé mesmo pra casa. ‘Sem problemas’, pensei eu. E ela não ligou que eu estava de bike.
Então, descendo por uma rua, um cara praticamente ‘brotou do chão’, dizendo que era de Maringá, que precisava de um real pra completar o dinheiro pra passagem. Mas eu disse que não tinha, que era dia 04, e eu não tinha recebido, que se tivesse, eu dava ate cinco reais pra ele, que respondeu que ‘não quero cinco reais, quero só um real’. ¬.¬
Depois ele queria saber a hora. Disse que não tinha relógio nem nada, mas ele não acreditava por ver o volume do celu no bolso. Eu ate tinha uns dois reais na carteira. Mas se eu a pegasse, com certeza ele ia voar na carteira, e ia os documentos e tudo mais parar num terreno qualquer sabe Deus aonde. E com o celular a mesma coisa. Nisso ele já estava ficando irritado e agressivo. Quando ele apareceu, estava sendo amigável e tudo mais e ate quis cumprimentar nós dois. Só que a gente não pode ficar apertando a mão de todo mundo que encontramos por ai, ne? Daí fui sair fora, mas ele segurou a bicicleta e falou ‘num vai embora naum. To falando com você na boa, guerreiro. Cumprimenta eu.’ ¬.¬ Fazer o que, ne? Tivemos que cumprimentar.
Nisso, uma mulher que será muito importante no final, passou de carro ali. E carros, motos e vans escolares passavam o tempo todo ali, mas ninguém parava. E essa mulher do carro viu a gente cumprimentando ele e achou que fossemos amigos do ladino. Por isso ficou com o pé atrás mais pra frente da historia.
Enfim. Ele ficou agressivo, e queria pegar o celular do meu bolso. Me pegou pela camisa e graças a Deus consegui impedir ele de pegar o aparelho. Não o entregaria de jeito nenhum. Tem um monte (entenda como ‘todos’) de contatos ali e eu não ia perder o celular. Teve uma hora em que ele pediu a bicicleta, mas eu não a entregaria também. Mas a situação ficou feia e joguei a bike no chão e falei ‘Leva a bicicleta então!’ daí ele respondeu: ‘A bicicleta eu não quero! Eu quero o celular!’ Eu respondi: ‘O celular eu não dou! Tem um monte de coisa do trabalho nele!’.
Daí foi pra agressão. Me puxou pela camisa e me jogou na parede em cima da calçada. Nem sei como fomos parar lá em cima, nem quantos socos ele deu no lado direito do rosto. Se um, dois ou três. Sei que um deles me fez bater a cabeça na parede, me deixando com a testa um pouco ralada e com um galo. Nisso, como fiquei no canto da parede, deu pra virar pra casa em que estávamos na frente, e gritar um alto ‘SOCORRO’, mas ninguém apareceu, claro. Sei que foi tudo muito rápido. Lembro de ele segurando minha camiseta, e eu puxei o dedo dele. Daí ele falou pra soltar seu dedo, e acho que soltei e vi na hora uma oportunidade pra dar um soco na cara dele também. POU!
Está muito fixa em minha mente a imagem dele virado de lado depois do soco. Não lembro como foi, mas eu sei que ele me soltou e ficou falando ‘Não dá soco na minha cara!’, e eu respondia ‘Não dou se você não der na minha!’. E repetimos isso umas duas, três vezes. Daí ele montou na bike e foi embora. E foi uma cena horrível ver o cara na bike indo embora. Daí dei um grito que veio do fundo da alma. E passavam vários carros na hora desse grito. Daí fui na esquina e olhei la pra frente, e vi alguém de bike, e parecia ele, mas estava sem a camisa do Palmeiras que ele devia estar se livrando pra despistar. Então eu dei por falta de algo: minha namorada! Onde ela estava?
Ela ficava inquieta, andando de um lado pro outro, e ele falou pra ela ficar perto de mim umas duas vezes. Na hora em que subimos na calçada, ela desesperou e pediu ajuda pro primeiro carro que viu, que era o da mulher que falei. Mas como ela achou que fosse golpe por nos ver cumprimentando ele, ela disse pra descer no posto e pedir ajuda. O posto ficava na esquina de baixo e ela foi. Mas até ela chegar lá e os caras entenderem o que aconteceu, eu já tinha terminado lá em cima. E como ela tinha sumido dali, liguei pra ela e perguntei ‘Cadê você?!’ ‘To aqui no posto!’ respondeu ela. Desci correndo e dei mais um berro no caminho. No posto tinha dois Guardas Municipais jogando uma água na viatura, e falamos com eles que já saíram atrás do meliante. E enquanto eu falava com o policial, no rádio dele uma voz dava a descrição do ladrão. E eu falei que era aquele cara mesmo quem tinha me roubado. Cantando os pneus, eles saíram. Nisso, aquela mulher do carro estava conversando com minha namorada, e nos deu carona até a praça da Matriz, onde no antigo Fórum funciona o posto dos Guardas Municipais. Daí chegou uma viatura ali com dois GMs, com quem falamos, e a mulher nos levou até a casa da minha namorada.
Chorando, ela contou pra mãe e para o pai o que aconteceu. Achei que ia ficar feio pro meu lado, porque os dois deviam pensar que a filha estava estudando, mas estava na rua com o namorado sendo assaltada. Mas graças a Deus a situação não ficou tãao ruim quanto imaginei. Mas ficou combinado que nunca mais iria buscar ela de bike na aula.
Em casa, como não tinha falado do namoro, contei primeiro que estava namorando, e todo mundo ficou contente. Mas tinha um galo na minha cabeça que não estava esclarecido. Daí eu contei. Minha mãe só não ficou em estado de choque maior do que ficou porque estava feliz de saber que eu estava namorando. Senão...
Daí pra tirar o stress da situação, fui tomar um banho. Com isso descobri que tinha ralado as costas na hora que bati na parede e perto da clavícula esquerda também estava ferido mas não sei como. Sexta-feira fui na policia fazer um Boletim de Ocorrência, e agora fico no aguardo de algum resultado.

Ah! Na hora em que falei com os policiais, dando a descrição, eles o identificaram como sendo um bandidinho que anda por aí, que invadiu a casa de um vereador aqui de Arapongas, e de um padre também. É, ele não tem medo de nada. E graças à Deus ele não estava armado. Drogado sim, provavelmente. E sorte a minha ter acertado o soco com jeito. Se não, ele tinha se irritado e feito minha caveira ali. Cruzes.

Bom, foi isso que aconteceu. Tem mais detalhes, mas não importam muito agora. Exceto o fato de que o pessoal em casa e no trabalho ficou indignado que não liguei pra ninguém, que eles iam atrás do cara, e tal.

Um abraço, e fiquem com Deus! Que Ele os proteja sempre!

Prefiro os ladrões‘BURRO-BURRO-BURRO’ tipo Sandro Galtran que os de verdade! Os primeiros são divertidos.

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