segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Rain!

Cara, tem coisas que acontecem ao nosso redor que se alguém contasse não acreditaríamos. Se eu não tivesse acordado às 2:00 hs da manhã semana passada e não tivesse visto a chuva pela janela da cozinha, não acreditaria. Chuva, ventos e trovões acordaram muita gente. O vento era muito forte e eu cheguei a pensar que minha casa poderia ser arrastada do lugar. Graças a Deus a minha casa é bem forte e ficou no lugar, mas eu vi no jornal que algumas casas foram DESLOCADAS por causa da chuva e do vento em outras cidades pelo Paraná. Claaaro que o fato de elas serem construídas em cima de pilares com cerca de um metro de altura ajudou a diminuir a estabilidade da construção na hora de enfrentar o vento, então foram ao chão. Imagino o barulho que fez na hora do acontecimento, e penso também na força do vento, já que certamente esta não foi a primeira chuva que as casas receberam sobre seus telhados.
Graças a Deus nossa cidade é protegida pela benção do Padre Bernardo Merkel. Muita gente não conhece esta história, mas este Padre, que trabalhou durante muitos anos na Matriz, um dia abençoou a Cidade dos Passarinhos dizendo que as chuvas nunca trariam muita destruição. Fato. Enquanto muitas cidades ao redor tem muitos prejuízos e casas, postos e escolas destruídas, parece que por aqui sempre passa cerca de 50% menos da fúria das tempestades. E foram varias vezes que isso aconteceu. E há muito tempo essa benção foi feita, e ainda hoje ela é valida. E não vejo quando ela deixará de existir. Talvez quando esquecermos dela, mas se depender de mim e de outras pessoas, não será tão cedo.

Mas agora, voltando uns dias atrás, nos dias 10 e 11 de Outubro, tivemos a 24ª Romaria da Terra do Paraná em Marilândia do Sul. O evento seria originalmente no dia 16 de Agosto, mas por conta da Gripe Suína, foi adiada para o dia 11 de Outubro. O evento começou na verdade para algumas pessoas já na sexta-feira, e para outros (eu incluído), no sábado e foi muito bom. Foi a primeira vez que participei e não me esquecerei dela. Entre algumas coisas que aconteceram (e que foi tudo de bom, mas não colocarei aqui), vou sempre lembrar e aconselhar a levar um protetor solar para não voltar com a pele queimada demais, pois eu esqueci o meu e me arrependi. Também vou me lembrar de tirar da van toda a minha bagagem pra não desesperar quando chegar a hora de dormir e ver que meu cobertor e travesseiro foram parar junto com a van numa chácara. Mas apesar desse detalhe, dormi muito bem, graças a Deus. ;) E quando eu deixar minha blusa dentro da van, vou pegar ela de volta também pra não passar frio quando acordar as 3:30 hs da manhã pra recepcionar na beira da estrada os ônibus dos romeiros quando chegarem. Se eu não tivesse levado a bandeira da PJ comigo estaria perdido. Mas foi divertido, conheci gente nova, conheci (bem) melhor outras pessoas e vi muito pão e pessoas de lugares diferentes, mas com o mesmo ideal.
Uma das funções que executei e que gostei muito foi a recepção dos ônibus na hora em que estes chegavam na entrada da Romaria e despejavam os passageiros. Quando estes colocavam os pés no chão, eu e mais alguns os recebíamos com um sorriso e dizíamos ‘bom dia, seja bem-vindo(a)’. Digo que não há (quase) nada mais gratificante que ver nos rostos das pessoas um sorriso em rostos que segundos atrás pareciam tão fechados, e em outros que mesmo sérios transmitiam um sorriso. Confesso aqui que algumas vezes um nozinho vinha na garganta com vontade de chorar de alegria por causa da acolhida que eu mesmo fazia. Desejar bom-dia para pessoas que eu nunca vi (nem veria de novo) na vida e receber um sorriso de volta é muito bom. Louvado seja Deus por cada pessoa que esteve lá.

Eu e o Vagner estamos nos tornando bons freqüentadores de Apucarana. Mais uma vez fomos até lá pra conversar e mais uma vez nossa conversa foi realmente boa. Ele me contou uma história e pediu que em troca eu lhe contasse uma também. “Como lordes ingleses na hora do chá” repetia ele. Os dois tínhamos de fato contos a oferecer e desejávamos ouvir um ao outro. É isso que tem fortalecido nossa amizade. Ah! E dessa vez, senhor Ayame, eu CORRI atrás de você, não é? Se não fosse aquelas fontes, teria ultrapassado o senhor. Hehehe.

Vou falar agora sobre o terço que sempre minha mãe organiza no dia 12 de Outubro na rua de casa. A chuva foi forte de manhã e ninguém acreditava que poderíamos rezar o terço como de costume, mas rezaríamos em minha casa caso a chuva não parasse. E então, aconteceu o milagre. A chuva forte que caiu durante a manhã parecia de propósito a fim de chover logo o que deveria chover durante todo o dia. Quando devia ser por volta de 10:30 da manhã a chuva tinha parado e o céu se abrira. Era pra ser rezado numa casa, mas uma outra mulher ofereceu a casa com a garagem grande pra abrigar todo mundo e na hora do terço, o sol já tinha dado uma boa olhada no povo que se reunia para rezar em louvor da Mãe de Deus. Foi muito bonito. E a distribuição dos doces e dos pedaços do bolo também. Tinha gente de várias regiões da cidade e também gente de fora, inclusive de Santa Catarina! Pois é! Certamente estavam na casa de parentes e foram acompanhar o terço. Que Deus abençoe a cada um(a) que esteve conosco e que contribuíram para que tudo acontecesse.

Fui no show do Rosa de Saron também e foi bem legal. E lá, levei um susto e fiquei muito feliz: encontrei (na verdade fui encontrado) uma menina da época de Escola do Trabalho. “Não lembra de mim não?” disse ela sorrindo. “Eu sou a Vanessa da Escola do Trabalho!” lembrou ela sorrindo ainda mais. Meu coração quase parou. Ela estava linda! Cresceu e se tornou uma jovem belíssima! Nunca imaginei que a veria lá. Encontrei-a ano no começo de 2008, mas eu a reconheci facilmente, mas naquela noite... Depois de novo, outra moça veio perguntando se não lembrava dela. Puxa, quantas mais fariam aquela mesma pergunta pra mim naquela noite?! Ela disse: “Você é lá do grupo de jovens, não é?” “E você é a escritora, não é?” e rimos. Ela apareceu um dia no Adofran pra divulgar um livro que ela tinha lançado e não sabia do Jucris e tinha marcado um outro local pra divulgação no horário, mas deixou o convite pro lançamento e noite de autógrafos do lançamento, e eu fui lá comprar o meu pra dar apoio, afinal eu também estou escrevendo. Dias depois ela voltou lá e hoje a visão que o grupo tem dela não é das melhores por causa de uma discussão que se levantou lá.

Por último, mas não menos importante, nesse final de semana (17 e 18/10) participei do meu primeiro Encontro Vocacional. Foi bem legal e não imaginava que fosse como foi (na verdade nem imaginava como pudesse ser). O único problema é que o encontro começa no sábado de manhã e nesse horário eu trabalho... Mas foi bom e ajudou a clarear um pouco as idéias. Agora, se vou ou não para o Seminário... Não sei. É uma decisão muito importante e não pode ser tomada de qualquer jeito. Que Deus me ilumine.

Paro por aqui, já que estou escrevendo uma história e esta precisa ser escrita ainda e publicada no outro blog. Estou no 3º Capítulo.


O trabalho de recepção em Marilândia do Sul na beira da rodovia!

Um comentário:

Vagner Leão... disse...

Arapongas tá livre de desastres por ser uma região levemente montanhosa e fixada num sólido solo basáltico.

E sim Sr Shigure! Somos dois lordes europeus tomando o chá das 5 em uma refinada região do Norte Paranaense.

A cidade das Maris foi o Paraíso pra vc né safadeeeeenho? Imagino Ivaiporã...

Abração!