segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

First Month

Bom, e eis que o primeiro mês de 2009 já passou. Muitas coisas aconteceram nestes primeiros 31 dias do ano novo. Pra começar, tivemos bastante chuva, o que é bom, se pensarmos no lado da natureza e das plantações (embora os lavradores digam que a chuva veio depois da hora e não ajudou muito no que tinha que ajudar); já fiz novas amizades; já completei o curso de Auto Cad e agora falta só pegar o diploma de conclusão do curso... Li bastante coisa nos dias de férias, como por exemplo algumas revistas cientificas que emprestei do Vagner, e uma que comprei. Li mais alguns capítulos de “O Mundo de Sofia” e estou dando continuidade à leitura/estudo do livro “Civilização do Amor: Tarefa e Esperança” da Pastoral da Juventude.

O livro (que xeroquei do Cae, 376 páginas) é excelente. Ele é considerado como a “Bíblia da PJ”. E é fato. A Bíblia é um livro (aliás, uma coletânea de 73 livros) que nos trás muitas histórias sobre o Povo de Deus. No Antigo Testamento (ou Primeiro Testamento como alguns dizem) temos desde a história da Criação, passando pelo Dilúvio, por Guerras, por Reis e também pelos profetas que anunciavam a vinda do Messias, que é o Cristo Jesus. Nos primeiros quatro capítulos do Novo Testamento vemos a vida de Jesus na Terra. Os seguintes falam do que aconteceu depois de sua Morte e Ressurreição, como os Apóstolos agiram depois de tudo, e o início da vida da Igreja Católica Apostólica Romana; e temos várias e várias cartas, bilhetes e instruções para a vida do Povo de Deus. E terminamos a Bíblia com o grande livro do Apocalipse, que conta como será o fim do mundo. A Bíblia é um livro que contém a história completa: desde a criação do mundo até o seu fim. É a parte já escrita que ainda não aconteceu. Mas acontecerá.

Voltando ao livro da PJ, é dito que ele é como a Bíblia porque os dois nos dão instruções muito importantes e vitais para o nosso trabalho e vida. A Bíblia todos nós conhecemos (é fato que menos do que deveríamos, mas conhecemos), mas no livro é falado sobre a história da PJ, explica onde e porque começou, porque é como é, dá pistas sobre como trabalhar, dá aulas de teologia, falando sobre a Trindade, sobre Maria, e sobre a opção preferencial pelos jovens. Um capítulo extenso, mas muito bonito é sobre os ‘tipos de jovens’ que existem: jovens da cidade, do campo, das escolas, das universidades, das ruas, dos deficientes, e outros. Nos fala sobre etapas de formação do grupo, desde seu nascimento até sua ‘morte’, com os jovens já experientes fazendo parte importante da Igreja e do crescimento de outros jovens e grupos no papel de militantes.

O exemplo mais vivo que conheço é o Jufran, que antes de terminar suas atividades como grupo, deu à luz o Adofran e depois o Jucris. Ele se fechou não porque seus membros estavam cansados da PJ e resolveram ir para casa ver televisão. Mas pelo fato de que reuniões semanais já não satisfaziam mais, e aquilo que faziam já era conhecido, e a ‘solução’ para isso foi deixar de lado o ‘grupo paroquial’ e ir para além do horizonte, transmitindo suas experiências para jovens ainda sem formação pastoral suficiente ou nenhuma, iniciando novos grupos, e dando apoio aos já existentes (como seus ‘descendentes’). Porém, hoje, das 10 pessoas do Jufran (Cae e Ju, Alisson e Viviane, Cris, Terezinha, Nadia, Leninha, Dani e Luciana), nem todos continuam fortemente com o trabalho. Seja por compromissos com faculdade, com o casamento (e noivado), ou trabalho. Mas o fato de que eles não estão todos juntos trabalhando na PJ, não significa que o trabalho deles parou. Pelo contrario: eu e outras pessoas somos frutos disso e estamos dando continuidade no sonho que eles plantaram há alguns anos atrás, e estamos seguindo em frente e unidos com cada vez mais jovens da diocese, fazemos o sonho da PJ crescer e se tornar mais forte e presente na vida de muitos jovens.

Jovens estes que, voltando ao livro, estamos preparando e instruindo para que sejamos todos juntos protagonistas do próprio futuro e do futuro da comunidade, de forma que todos caminhemos juntos rumo à Civilização do Amor que é o sonho de um ‘mundo melhor’. Ou pelo menos de uma América-Latina que favoreça mais a vida e vida em plenitude. Um ótimo livro e recomendo. Pena que seja TÃO difícil encontrá-lo. Se fosse fácil, teria comprado um, e não xerocado.

E falando em PJ, o ano começou, e o trabalho da nova coordenação do Jucris também! Jesuel e Andreia fizeram um ótimo trabalho nestas 4 primeiras reuniões. Jesuel vai crescer muito dentro do grupo e de si também neste cargo. E eu estarei assessorando o grupo, dando meu apoio e instrução como pessoa que tem trabalhado na Escola de Educadores da PJ, e como amigo do Jucris. Boa sorte a todos. E vamos ter em breve um ótimo material para trabalhar e enriquecer as reuniões: o Ofício Divino da Juventude. Já falei dele uma vez aqui, e é um ótimo instrumento de trabalho. E agora o grupo poderá usa-lo também. É difícil fazer o trabalho no grupo com apenas um ou dois ODJs, e por isso resolvemos comprar alguns para nos aproximarmos mais do Deus da Vida e alimentar a Espiritualidade da PJ, que muitos nos atacam dizendo que a PJ não tem espiritualidade e isso e aquilo outro. O uso do ODJ derruba por terra essa ‘afirmação’.

E estou trabalhando ‘exaustivamente’ no layout novo do site da Paróquia São Francisco de Assis. Vai ficar bem legal e bonito. Só tem um ou outro detalhe que vai me dar um pouco de dor de cabeça até conseguir arrumar o código HTML do site, mas até a hora de ir pro ar eu dou um jeito.

No Natal, como comentei na postagem passada, passei algumas horas com a Naty. E como não podia deixar de ser, ela voltou pra casa. Quase não pude vê-la pela última vez. Claro que antes de ir a gente se viu pra se despedir, mas também pra ela devolver os mangás de X que tinha emprestado. Talvez se não fosse por isso... E no fim das contas, eu a vi 5 vezes: no dia que chegou, no sábado no mercado (que quase morri de susto na hora), num dia em que dei uma volta com ela na avenida (mas com tempo cronometrado), no Natal, e no dia da despedida. 5 vezes. E eu achando que ia enjoar de ver ela aqui, embora seja considerada uma tarefa impossível. E não pude entregar o presente de Natal que eu tinha em mente inicialmente, mas já tinha comprado depois do dia, e não entreguei antes porque ela tinha ido pra praia, e quando a vi depois, não tinha o presente comigo, então vai ser o carteiro quem vai entregar meu presente pra ela. Falta só uma coisa que tenho que fazer ainda antes de enviar, mas deixa pra lá.

Antes que eu esqueça, eu disse em novembro aqui no blog que “meus planos são um pouco diferentes do que executar simplesmente o cargo (de assessor) que me foi proposto no Jucris”. E dia 27 e dia 31 de Janeiro dei dois passos que podem se chamados de “gestação de trabalho”. É, “gestação” mesmo. Em breve, meu trabalho irá nascer e começarei a por em prática o que aprendi até agora e estou aprendendo no livro da Civilização do Amor. Que Deus nos abençoe! E que comecem os Jogos!

E chega de falatório! Até a próxima!


Xerox que vale ouro!

2 comentários:

Vagner Leão... disse...

[...]mas acontecerá.

Isso deu medo.

Bem vindo ao mundo dos XEROX (que na verdade o nome correto é CÓPIA, mas whathever!) onde o monocromático é uma constante e a grana é curta!!!

Abração grande amigo!!!

Anônimo disse...

Olá !!!

Meu nome é Marcos e sou um dos coordenadores da PJ na Arquidiocese de São Paulo.

Eu e mais um grupo de coordenadores e assessores,estamos a procura do livro "Civilização do Amor, tarefa e esperança", mas não conseguimos encontrar devido a ele ser uma raridade.

E no seu relato você comenta que xerocou uma cópia desse livro. Então, gostariamos de ver com você se seria possível o xerox de mais uma cópia para nos aqui de São Paulo?

No caso, pagamos todos os custos, tanto do xerox, como do envio...

Se puder fazer essa gentileza, seriamos muito gratos a você.

O meu e-mail é: marcos.metakeys@gmail.com

Sempre PJ
Marcos Antonio